30 de ago. de 2014

Notícias da qualificação da pesquisa "Crianças e suas narrativas audiovisuais: o caminhar da pesquisa"

No último dia 20, na UniRio, aconteceu a banca de qualificação de mestrado de Renata Gazé, com a apresentação da pesquisa em processo “Crianças e suas narrativas audiovisuais”. O grupo de pesquisa CineNarrativas marcou presença e também recebeu as professoras da banca com carinho e admiração. Na banca estavam a professora Adriana Hoffmann Fernandes, orientadora de Renata Gazé, e as professoras convidadas Rita Ribes Pereira, do Programa de Pós Graduação em Educação da UERJ, e Claudia Miranda, do Programa de Pós Graduação em Educação da UniRio.


A pesquisa busca investigar a relação de apropriação das narrativas audiovisuais por crianças de 8 a 11 anos, através de oficinas de criação e produção de audiovisual, utilizando-se como metodologia a pesquisa-intervenção.
Hoje, as crianças são reconhecidas como autoras e produtoras das suas histórias, podem narrá-las através de áudio e vídeo e podem disponibilizá-las e transmiti-las também através das redes sociais da Internet, além das telas da tevê e do cinema, atingindo um público relativamente grande e com baixo custo. E então como as crianças se relacionam com este vasto universo envolvendo sons e imagens? Como adquirem conhecimentos específicos para lidar com essas narrativas e para construir as suas próprias a partir do que vêem nas telas? Que experiências trazem a partir do que vivenciam como receptoras e produtoras de cultura? Como isso aparece ou se relaciona com as suas produções?




Refletindo e tentando responder estas perguntas, a pesquisa em processo situa-se no campo dos debates sobre mídia e educação e sob a orientação teórico-metodológica dos Estudos Culturais latino-americanos. Baseia-se inicialmente nos conceitos de cultura e narrativa, entendendo a infância como protagonista desse processo. Foram realizadas oficinas, onde as crianças criaram e produziram narrativas audiovisuais e também foram realizadas entrevistas individuais com estas mesmas crianças. As percepções da pesquisadora até o momento foram expostas para a banca e foi possível pensar junto, ouvir e trocar impressões com as professoras, que por sua vez avaliaram que o material trazido e mostrado até aqui já indica que o campo foi suficiente e que a partir de agora vale um aprofundamento e uma exploração com novos olhares para este material, para assim concluir a pesquisa.
Renata Gazé

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