31 de ago. de 2012

RIP!: Manifesto Remix




Como comentamos na postagem das mesas do Congresso Cotidiano a fala de Nelson Preto sobre o processo de autoria, nossa discussão foi retomada no grupo de pesquisa ao discutirmos o texto de Henry Jenks sobre as competências/habilidades para a educação/alfabetização nos dias atuais - apresentado pela integrante Lucinéia.
Ao falar sobre a apropriação (a habilidade de selecionar e remixar conteúdo midiáticos de modo significativo) levantei a questão da discussão do Manifesto Remix. A seguir explicito de que se trata.
 
Manifesto Remix
Manifesto Remix é um documentário lançado em 2008 que traz à tona as questões de direitos autorais, propriedade e compartilhamento de informações nos dias de hoje. O objetivo era que o filme fosse uma produção colaborativa, onde o público pudesse contribuir com material, baixar, editar e remixar de acordo com a sua vontade.

O documentário possui uma abordagem de diferentes formas de apropriação de informação, desde trechos de músicas a patentes de formulas químicas.
Mesmo com as relações midiáticas em constante mudança, podemos ver que pouco se avançou no que diz respeito ao compartilhamento informações nesses últimos 4 anos.

No filme podemos ver o embate  entre duas formas de encarar a propriedade de informação:
                    
                     "Copyleft"                                   X                                "Copyright" 
 Do lado esquerdo temos os usuários                            Do lado direito temos as grandes
 que visam compartilhar conteúdo e                              corporações privadas que cobram
 defendem o domínio público como                               direitos autorais e consideram
 sendo um espaço para a livre troca de                         idéias como propriedades intelectuais 
 idéias e a garantia do futuro da arte                            que devem ser protegidas e preservadas
 e da cultura.                                                                         para seu lucro.
  

A partir dessa discussão os "Copyleft"  criam o Manifesto Remix:
1) A cultura sempre se constrói baseada no passado;
2) O passado sempre tenta controlar o futuro;
3) O futuro está se tornando menos livre;
4) Para construir sociedades livres é preciso limitar o controle sobre o passado.

Segue os links para assistir no youtube:
RIP!: a Remix Manifesto - parte 1: http://youtube/Ycdt1yW096g 
RIP!: a Remix Manifesto - parte 2: http://youtube/zsa7KVTPhgY 
RIP!: a Remix Manifesto - parte 3: http://youtube/1eM8uc5ktcM 
RIP!: a Remix Manifesto - parte 4: http://youtube/cr0XccFyNhI 
RIP!: a Remix Manifesto - parte 5: http://youtube/y-ojcsNDVVA 
RIP!: a Remix Manifesto - parte 6: http://youtube/LkqLNSmL3Zo 
RIP!: a Remix Manifesto - parte 7: http://youtube/CQjxPScB7r8 
RIP!: a Remix Manifesto - parte 8: http://youtube/IqvKgTe8pXQ 
RIP!: a Remix Manifesto - parte 9: http://youtube/mQDgtGD_ikE 

Assistam, baixem, compartilhem, comentem, editem, critiquem!
Temos muito para pensar! ;)

Isis Lucena

26 de ago. de 2012

VI Colóquio Internacional de Filosofia da Educação - UERJ


No dia 17 de agosto as integrantes do grupo de pesquisa, Mirna Juliana e Thamyres, estiveram no colóquio apresentando a comunicação do artigo 
O CINEMA E AS NARRATIVAS DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS: UM DIÁLOGO COM WALTER BENJAMIN E JORGE LARROSA BONDÍA. 
Assim como no texto, enfatizamos o debate para a reflexão a partir dos conceitos de narrativa e experiência de Benjamin e Larrosa, respectivamente, dentro do contexto de pesquisa realizada com os jovens universitários no Cine CCH. 





É curioso notar que, apesar da minguada quantidade de pessoas presentes na sala, os que assistiram estavam bastantes interessadas em ouvir e debater sobre cinema, imagem e educação. Com isso, estendeu-se para um debate profundo e enriquecedor sobre o trabalho com filmes nas escolas, o excesso de imagens nos dias atuais, a instrumentalização ou não do cinema na educação, além da curiosidade de alguns pelo projeto Cine CCH, como ele se organiza, como atinge e envolve os sujeitos frequentadores e a própria universidade.

Todas as questões e reflexões de extrema pertinência para continuar a pensar, compartilhar e construir o trabalho neste campo.

Thamyres Dalethese

14 de ago. de 2012

IV Congresso Internacional Cotidiano – Comentários sobre mesas Diálogos sobre Diálogos

Dentre as comunicações e mesas apresentadas no congresso, destacam-se as mesas dos dias 08 e  09 de agosto. 

A mesa do dia 8 trouxe com Valter Filé e Nelson Pretto um diálogo a respeito da questão da autoria que muito nos fez pensar. Afinal, porqorias precisam ser individuais se muitas vezes as criações são coletivas? A necessidade de podermos "copiar" tendo acesso as produções feitas com verba pública. O debate sobre a Ética Hacker trazido por Nelson Pretto nos fez pensar na questão do acesso a cultura. A idéia que discutimos foi que trata-se de copiar para criar novas formas de autoria na remixagem da cultura de forma criativa, ampliando o acesso aos bens produzidos para todos. 

Na mesa do dia 9 intitulada “Crianças: essas conhecidas tão desconhecidas”, composta por Manuel Sarmento, Sônia Kramer e Walter Kohan. A união das falas do Profº Manuel Sarmento com a sociologia da infância, da Profª Sônia Kramer com a prática e "essas crianças" no cotidiano da escola e na sociedade e a filosofia com as crianças na fala do Profº Walter Kohan, nos brindou com um olhar sensível e aguçado para sermos aprendentes com as crianças que são muitas vezes tão desconhecidas, apesar de acharmos que as conhecemos... Como disse Sarmento em suas falas finais: é preciso "Pensar a criança como sujeito político, sujeito outro e distinto...”. 

É sempre bom pensar de novo, olhar de novo, ver de novo o que parecia ja visto. Os encontros dos Congressos nos dão a possibilidade de re-ver esse caminhar...

Adriana Hoffmann e Erica Rivas

13 de ago. de 2012

IV Congresso Internacional Cotidiano – Apresentações Diálogos sobre Diálogos


Nos dias 06 a 09 de agosto, o nosso grupo participou do IV Congresso Internacional Cotidiano – Diálogos sobre Diálogos, na Faculdade de Educação da UFF em Niterói, RJ. A nossa mesa coordenada demonstrou o crescimento de um grupo coeso e entusiasmado com as descobertas dos diferentes campos. 

Grupo que apresentou a mesa no Congresso

     Já a apresentação do pôster de Érica Rivas e Kelly Maia, com um recorte dos campos correspondentes ao ensino fundamental e ensino médio, possibilitou a apresentação das nossas pesquisas e trocas entre diferentes grupos de pesquisa de outras Universidades.


 Kelly e Erica apresentando o poster

O poster e as autoras       
Sempre bom ter esses encontros!
Érica Rivas Gatto e Adriana Hoffmann.